Lincoln: como a Guerra de Secessão forjou os EUA
Marco Antonio Barbosa
Em todas as pesquisas feitas por estudiosos da história dos EUA, desde a década de 1940 Abraham Lincoln (1809-1865) tem sido repetidamente apontado como um dos três mais importantes presidentes que o país já teve – e, não raramente, o mais importante, à frente de
Projeto acalentado pelo cineasta desde 1999, o filme é baseado no livro Team of rivals: the political genius of Abraham Lincoln (“Equipe de rivais: o gênio político de Abraham Lincoln”, em tradução livre), de Doris Kearns Goodwin, que se concentra nos últimos quatro meses de vida do político – o suficiente para detalhar os esforços bem-sucedidos para acabar com a Guerra Civil e promulgar a abolição. No livro, Lincoln é descrito como dono de “uma rara sabedoria e um temperamento que, de forma consistente, demonstrava uma ma-nanimidade incomum em relação a seus opositores”. Spielberg adquiriu os direitos sobre o livro de Goodwin antes mesmo que a escritora concluísse o trabalho. Os debates e acordos que o presidente precisou travar entre os membros de seu gabinete e os embates com os adversários políticos são o cerne do roteiro.
Daniel Day-Lewis, vencedor de dois Oscar de melhor ator, foi o escolhido para retratar o presidente. Conhecido por seu estilo meticuloso de imersão nos personagens, Day-Lewis mereceu muitos elogios da crítica especializada nos EUA por seu desempenho. Outra ganhadora do Oscar, Sally Field, representa Mary Todd, mulher de Lincoln e uma das mais reverenciadas primeiras-damas da história americana. Atores consagrados como Tommy Lee Jones (Onde os fracos não têm vez), Joseph Gordon-Levitt (A origem) e David Strathairn (Um beijo roubado) completam o elenco.
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